quarta-feira, 26 de maio de 2010

A História

CONSTRUINDO NOSSO FUTURO

A categoria dos vigilantes começa por volta do ano de 1800 quando ocorrem diversos assaltos a diligências no velho oeste. No Brasil, surgem os primeiros vigilantes em meados de 1964 em plena ditadura militar. Eles chegam para impedir os assaltos a bancos que começaram a ser praticados pelos defensores da democracia que viam naqueles atos uma forma de buscar recursos para legitimar e restabelecer o direito do povo.

Por volta de 1979, os vigilantes se organizaram em associações pois a ditadura militar coíbe o direito de livre organização dos trabalhadores e impede a criação de sindicatos. Depois de muitas lutas e enfrentamentos, algumas lideranças políticas dentro da categoria dos vigilantes fundaram em Brasília o primeiro sindicato do país.

Era dado o primeiro passo. A partir daí começaram a surgir associações em todo o país, inclusive em BH. Começava o trabalho pela conscientização da categoria de vigilantes.

Organizado o sindicato começa a lutar para regularizar a situação dos trabalhadores buscando a melhor forma de representa-los. Porém, infelizmente as coisas voltam a piorar e um advogado começa a mandar no sindicato decidindo tudo a seu favor e contra a categoria.

Havia muita coisa estava errada e era preciso manifestar a insatisfação de nossa classe com algumas pessoas daquela direção. Com o apoio de outros vigilantes e da CUT nos organizamos. A nossa luta era a do trabalhador. Em 1997 foi composta uma chapa, que tomou definitivamente o sindicato das mãos do patronal.

Mudávamos a história. Efetivamente começávamos a trabalhar pelos vigilantes. Discutimos os anseios dos trabalhadores e avançamos. Éramos uma categoria com mais de vinte anos de existência e sem sede própria, não tínhamos direito ao vale-transporte e a nossa convenção só trazia obrigações e muitos deveres. As empresas detinham todos os direitos.

Revertemos este quadro. Resgatamos os trabalhadores e mostramos a eles que o sindicato é a sua casa, um espaço para que ele possa reivindicar melhorias de trabalho e melhores salários.

Hoje olhamos para traz com muito orgulho e satisfação. Temos a certeza do dever cumprido. Conquistamos com o nosso trabalho, dentre outras coisas, uma sede própria no centro de BH e uma convenção coletiva que nos ampara.

Este breve histórico nos deixa à vontade para afirmar que somos uma categoria forte, significativa e com ideais. Mais ainda, também nos dá a certeza de que o futuro é promissor e que vamos continuar a escrever com letras maiúsculas nossa própria história.
Fonte do site OVIGILANTE

sábado, 22 de maio de 2010

PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS

PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS

Vale lembrar que o novo salário começará a ser recebido a partir de abril (5º dia útil de maio). O pagamento das diferenças salariais de janeiro, fevereiro e março deverá ser feito pelas empresas até o dia 7 de junho. As empresas também deverão pagar o Adicional de Risco de Vida retroativo aos mesmos meses.

Além da reposição e do Adicional de Risco de Vida, os vigilantes do setor patrimonial também mantiveram outras conquistas importantes como a cesta básica, plano de saúde e o reajuste no tíquete-refeição.

portaria 20

Até 27 de dezembro de 2006, quando o Departamento Logístico do Exército Brasileiro publicou a Portaria 20, liberando a aquisição de equipamentos Não-letais pelas empresas de segurança privada e serviços orgânicos de segurança, as empresas privadas estavam proibidas de adquirir esse tipo de produto.

Após a Portaria, elas passaram a ter esse direito, desde que sigam as exigências do Departamento de Polícia Federal, órgão que controla o setor. A principal exigência do DPF é o treinamento dos vigilantes na correta utilização das armas e munições não-letais.
Art. 47 – Os novos instrutores das empresas de curso de formação deverão ser previamente credenciados pela DELESP ou CV, cujo indeferimento poderá ser objeto de recurso dirigido ao DEREX, no prazo de 10 (dez) dias.
§ 1° - Para seu credenciamento junto à DELESP ou CV, o instrutor deverá apresentar documentos que comprovem sua qualificação, como currículos, certificados e experiências profissionais, devendo ser observados os seguintes critérios:
VI – Ser policial ou militar com formação específica, reconhecida pela própria instituição, para a instrução das disciplinas de Equipamentos Não Letais e Uso Progressivo da Força.

São os seguintes os principais benefícios da adoção de armas não-letais por parte da segurança privada

Confere aos vigilantes uma alternativa para lidar com a maioria das situações de conflito, sem colocar em risco sua integridade física e a vida de pessoas inocentes eventualmente presentes no teatro de operações. Além disso, tal alternativa evita processos por uso excessivo da força.

Confere às empresas a possibilidade de se diferenciarem em sua atuação, destacando-se pela utilização de modernos instrumentos de segurança. Além disso, também permite às empresas evitar processos por uso excessivo da força.

A sociedade sente-se mais segura, uma vez que as armas não-letais representam uma alternativa segura para a defesa do patrimônio de terceiros com eficiência e respeito aos direitos humanos, principalmente em situações como condomínios residenciais, shoppings centers, agências bancárias e outros lugares fechados

quarta-feira, 19 de maio de 2010

aumento de salario

Os vigilantes patrimoniais, enfim, quebraram a resistência dos patrões do setor e aprovaram, na segunda quinzena de março, em assembleia realizada na sede do Sindicato, o acordo coletivo da Campanha Salarial deste ano, que garantirá a eles 4,11% de reposição nos salários – percentual correspondente à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Os trabalhadores também deram um passo importante em direção a um direito dos mais almejados pela categoria nos últimos anos: a conquista de 3% a título de Adicional do Risco de Vida (ARV), índice que será adicionado os salários após a aplicação do reajuste.